quinta-feira, 13 de agosto de 2009
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS DA CORÉIA DO SUL
Os primeiros moradores da península da Coréia, acredita-se que eram tribos migratórias que vinham do centro e norte da Ásia. Estes povos trouxeram consigo um idioma, uma cultura e uma religião animista.
O primeiro reino da Coréia chegou como conseqüência de uma aliança entre as tribos do norte, devido às constantes guerras com os chineses por volta do primeiro século da nossa era. Quatro séculos depois se unificou a metade norte. Na metade sul dominavam, durante o século III os reinos de Pilla e Paekje. Começava o período dos Três reinos que duraria quatro séculos.
China sempre influiu sobre Coréia, sobretudo no referente à religião, com o budismo, e Coréia por sua vez influia sobre o Japão. No século XIX houve uma série de conflitos entre os senhores rivais aparecendo a dinastia Koryo, que também recebeu as ameaças de outros reinos como o dos mongóis, até que esta finalmente, caiu. O neo confucianismo deslocou o budismo, com a dinastia nova de Yi Song-Gye. No fim da Idade Média reinou Sejão, que inventou uma escrita fonética incrementando o alfabeto. A invasão japonesa nos finais do século XVI foi um desastre para Coréia. Nos seguintes anos vieram novas lutas contra os chineses e invasões com os manchúes, como conseqüência Coréia isolou-se durante um século e foi conhecido como o Reino Eremita.
Os japoneses ocuparam a Coréia explorando-a até a Segunda Guerra Mundial. Pouco depois foi ocupada pelos russos no Norte e os norte-americanos no Sul. Colocando a Coréia em um conflito político, que terminou na guerra da Coréia e deixou o país em ruínas.
Em 1953 terminou a guerra. Neste período sucederam numerosos conflitos políticos e governos militares na Coréia do Sul, como o do duríssimo Park, e o corrupto Chun, mais liberal. Assim como o levantamento dos coreanos do sul, que exigiam democracia e eleições justas. Os dois líderes da oposição Kim Dae-Jung e Kim Yong-Sam, disputaram o poder. Os votos dividiram-se e Roh Tae-Woo ganhou as eleições. Em 1988 Chum declarou publicamente o seu arrependimento.
Durante as olimpíadas de Seul em 1988, o ambiente político do país viveu jornadas sem incidentes. A história dirá se o regime de Park tem conseguido mudar o panorama coreano.
Sociedade e cultura
A maioria das crianças coreanas passa seis anos na escola primária, de freqüência obrigatória. Quase todas seguem algum curso secundário e cerca da metade chega a uma carreira de nível superior. Existem na Coréia do Sul mais de oitenta estabelecimentos de ensino superior. Os serviços de saúde multiplicaram-se depois da guerra da Coréia, mas ainda são insuficientes para atender toda a população. Esse problema agravou-se em virtude do êxodo contínuo de médicos para o exterior. As organizações assistenciais dedicam-se sobretudo a veteranos de guerra, idosos e indigentes.
O nível de vida da população melhorou gradualmente desde a década de 1950, e a renda média per capita multiplicou-se por sete entre 1968 e 1979. A expectativa de vida, que em 1950 era de 53 anos, subiu para 66 em 1980. Entretanto, as diferenças entre a população rural e a urbana continuaram grandes.
Na Coréia do Sul convivem duas religiões tradicionais, o budismo e o confucionismo. Restam também vestígios do xamanismo autóctone do país. Dá-se ainda uma curiosa circunstância: as mulheres geralmente optam pelo budismo, enquanto os homens -- mesmo dentro de uma mesma família -- preferem a ética confucionista.
A vida cultural está ligada às raízes chinesas, embora, como sempre ocorreu na história do país, conserve suas características peculiares. O budismo, a filosofia de Confúcio e o xamanismo continuam a ser a base da produção cultural sul-coreana. O Museu Nacional, que tem unidades em diversas cidades do país, possui uma vasta coleção de objetos artísticos de todo o tipo, entre os quais incluem-se pinturas, cerâmicas, manuscritos, estátuas e telas, muitos deles tesouros nacionais.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS DE PORTUGAL
Os gregos fundaram Olissipólis e iniciaram uma fase de colonização comercial na região anterior à ocupação romana.
A presença romana que durou do I ao V séculos d.C., deixou uma marca indelével na paisagem. Vestígios bem claros da sua passagem podem ainda ser vistos na cidade romana de Conímbriga, próxima a Coimbra, pelo majestoso aqueduto em Elvas, ou no impressionante Templo romano em Évora. Os romanos também legaram a sua língua. O português é de origem latina, contendo no entanto algumas influências árabes.A ocupação mourisca durou do século VIII a meados do século XII, das quais uma das suas maiores contribuições foi a introdução do azulejo, um pequeno quadrado brilhante, de tom azulado, que poderá conter, ou não motivos, e que é normalmente utilizado na decoração de interiores ou exteriores.A história de Portugal como nação, remonta ao ano 1140 d.C., altura em que, após nove anos de revolta contra o Rei de Leão e Castela, Dom Afonso Henriques se auto-proclama rei de Portugal. O seu filho, Dom Afonso I e os seus sucessores, continuaram a expandir o território para sul, conquistando-o aos mouros. Lisboa é-lhes tomada em 1147 e as fronteiras que hoje existem forma demarcadas por D. Afonso III em 1249.
Em 1337, navegadores portugueses chegaram às ilhas Canárias. Suportados pelo Infante D. Henrique - o Navegador, (1394-1460), navegadores como Vasco da Gama, Bartolomeu Dias, Pedro Álvares Cabral e Fernão de Magalhães abriram caminho para um novo mundo, chegando ao Brasil, índia e ao Japão. Assim, Portugal tornou-se um verdadeiro império com territórios em África, na América Latina e no Extremo Oriente, (Timor, Macau, Goa). Questões dinásticas levaram a que em 1580 Filipe II de Espanha fosse também o Iº de Portugal e assim o país ficou subjugado à coroa espanhola. Em 1640 uma revolta terminou com o domínio espanhol e a casa de Bragança tomou a coroa portuguesa.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
ASPECTOS ECONÔMICOS DE PORTUGAL
Tendo aderido à União Europeia em 1986, o país iniciou então um período de fortes reformas e de elevados investimentos em infra-estruturas que se reflectiram numa rápida aceleração do crescimento económico. Entre 1970 e 2003 o PIB 'per capita' medido em PPP (Paridade do Poder de Compra) cresceu de pouco mais de 50% para cerca de 70% do mesmo indicador para a média da União Europeia (fonte: OCDE).
Portugal foi dos primeiros países seleccionados para a fase final da União Económica e Monetária, iniciando a introdução do Euro como moeda a partir de 1 de Janeiro de 1999 (a circulação de notas e moedas iniciou-se em 1 de Janeiro de 2002). A participação no Euro obriga o país ao cumprimento das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento, obrigando ao controlo das contas públicas e da inflacção, mas assegurando ao País níveis mínimos históricos de inflação e taxa de juro.
Actualmente a estrutura da economia baseia-se nos Serviços de indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB (Fonte: INE, 2004).
Nos últimos anos, Portugal vem enfrentando o problema da estagnação económica com a economia crescendo menos de 2,0% ao ano, abaixo da média da UE.
ASPECTOS ECONÔMICOS DA CORÉIA DO SUL
Na década de 1950, a Coreia do Sul era um dos países mais pobres da Ásia. Ao final da Segunda Guerra Mundial, o país herdou um sistema econômico colonial projetado apenas para as necessidades japonesas. Grande parte da infra-estrutura do país foi destruída durante a Guerra da Coreia (1950-1953). Após a guerra, a Coreia do Sul tornou-se muito dependente do auxílio norte-americano.
Após o golpe militar liderado pelo general Park Chung-hee em 1962, a Coreia do Sul embarcou numa série de planos qüinqüenais para o desenvolvimento econômico. A ênfase foi direcionada ao comércio exterior com a normalização das relações com o Japão em 1965 e houve uma subseqüente "explosão" no comércio e nos investimentos, seguida de uma rápida expansão das indústrias leves e pesadas nas décadas de 1960 e 1970. Durante esse período, a economia sul-coreana cresceu numa média anual de 8,6%.
Esse crescimento fenomenal é muitas vezes chamado de "milagre do rio Han", que é o principal rio que passa pela capital e maior cidade do país, Seul. Nas décadas de 1980 e 1990, o crescimento continuou enquanto a Coreia do Sul transformava-se de exportadora de tecidos e sapatos em um grande produtor global de automóveis, eletrônicos, navios e aço e, mais tarde, campos de alta-tecnologia, como monitores digitais, celulares e semicondutores.
Sede da Samsung em Seul, uma das maiores empresas sul-coreanas.
O modelo sul-coreano de encorajar o crescimento de companhias grandes e competitivas internacionalmente através de financiamento fácil e incentivos fiscais levaram à dominância dos conglomerados controlados por famílias, conhecidos como chaebol, que cresceram com o apoio do regime Park. Algumas viraram corporações globais, como Hyundai, Samsung, Daewoo, LG e Pantech. Em 2004, combinando tudo isso, a Coreia do Sul entrou no "clube das economias globais trilionárias".
Desde a crise financeira asiática de 1997, o cenário empresarial mudou consideravelmente, resultado de grandes falências e reformas do governo. A crise expôs fraquezas persistentes na economia sul-coreana, como um setor financeiro indisciplinado e elevados empréstimos estrangeiros, o que acabou levando a duas rodadas de reestruturamento financeiro e econômico, em 1997 e em 1999, após o colapso da Daewoo. O colapso da empresa foi considerado uma das maiores falências da história. Em 2003, somente metade dos 30 maiores chaebol de 1995 ainda restavam.
Entre 2003 e 2005, o crescimento econômico moderou-se para cerca de 4% ao ano. Uma queda no poder aquisitivo do consumidor, atribuída a enormes dívidas pessoais no sistema de cartões de crédito, foi ofuscado pelo crescimento de exportações, especialmente para a China. Em 2005, o governo propôs uma reforma na legislação trabalhista e um esquema de pensão corporativa para ajudar a deixar o mercado de trabalho mais flexível, assim como novas políticas no mercado imobiliário para amenizar a speculação imobiliária.
Uma inflação moderada, baixo nível de desemprego, muitas exportações e boa distribuição de renda caracterizam a economia da Coreia do Sul.Uma recente reunião histórica de três dias entre o presidente da Coreia do Sul, Roh Moo-hyun, e da Coreia do Norte, Kim Jong-il, firmou um acordo de reconciliação permanente e pela aproximação econômica entre os dois países. O último encontro havia sido realizado em 2000 e uma multidão recebeu os dois presidentes na capital norte-coreana. O documento de oito pontos estipula que "O sul e o norte compartilham da opinião de que devem encerrar o atual sistema de armistício e criar um sistema permanente de paz".
Desde que a península coreana foi dividida entre Norte e Sul após a guerra da Coreia, entre1950 e 1953, até hoje os dois países permanecem tecnicamente em guerra. Existem cerca de dois milhões de soldados na fronteira entre os dois países. As negociações pretendem também iniciar um processo de acordo de paz com a participação de outros países, como EUA e China. Pela primeira vez em 50 anos trens de carga poderão funcionar entre os dois países.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Geografia da Coréia do Sul
A península está dividida em três regiões botânicas: a região norte caracteriza-se pela abundante flora alpina com abetos, pinhos, robles, hayas, cedros e bétulas. Na região central abundam os pinhos e plantas de folhas caducas como hayas, robles e castanhos, fresnos, sauces, tilos, plátanos e rododentros. Na região do sul existe uma variedade de camélias, azaléias e gincos. Também há abundância de brizos e plantas medicinais como o famoso ginseg.
A fauna do país está representada pelo urso negro, ratos campestres mandarines, pássaros carpinteiros, veados e uma grande variedade de faisões. Existem perto de 379 espécies de aves (das quais 226 são migratórias), 130 de peixes, 14 de anfibios e 25 de répteis. O animal mais representativo é o tigre, apesar de já não existir na realidade, permanece em inumeráveis lendas e mitos. Outro animal importante é o cão de Chindo, originário da ilha de Chindo, ao sudeste da Coréia.
O clima local é relativamente temperado, com a precipitação a ser mais forte no verão, durante uma breve estação chuvosa chamada jangma, e com invernos que podem por vezes ser muito frios. A capital e maior cidade da Coréia do Sul é Seul, no noroeste do país. Outras cidades principais são Incheon, situada perto de Seul, Daejeon, localizada no centro do país, Gwangju, situada no sudoeste e Daegu e Busan, localizadas no sueste.
A Coréia forma uma península que se estende ao longo de 1100 km desde a sua junção com o resto da Ásia e que é flanqueada pelo mar Amarelo a oeste e pelo Mar do Leste (mar do Japão) a leste e termina no Estreito da Coréia e no mar da China Meridional, a sul. A paisagem da metade sul consiste de cadeias montanhosas parcialmente cobertas de floresta, a leste, separadas por vales profundos e estreitos, e de planícies costeiras densamente povoadas e cultivadas, a sul a e oeste.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DE PORTUGAL
A população portuguesa é composta por 16,4% com idade compreendida entre os 0 e os 14 anos, 66,2% entre os 15 e os 64 anos e 17,4% com mais de 65 anos. A esperança média de vida é de 78,04 anos. Em termos de alfabetização, 93,3% sabem ler e escrever, tendo a taxa de analfabetismo vindo a descer ao longo dos anos.O crescimento populacional situa-se nos 0,305%, nascendo 10,45 por cada mil habitantes e falecendo 10,62 por cada mil habitantes, o que faz com que a população não esteja a ser renovada, contribuindo para este facto a taxa de fertilidade que se situa nos 1,49.Portugal é um dos países com mais baixa taxa de mortalidade infantil (5 por mil) no mundo.
Apesar de Portugal ser um país desenvolvido, ainda existe população sem acesso a água canalizada e electricidade, embora em número bastante reduzido. O saneamento básico ainda não abrange todo o território, sendo a região do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo onde existe um maior número de população com acesso. Actualmente, ainda existe um grande número de habitações com fossa séptica, apesar de algumas não terem qualquer saneamento. O acesso à saúde é garantido a toda a população, sendo o acesso aos medicamentos garantido a 95 – 100% da população.
Vivem em Portugal perto de 550 mil imigrantes, o que representa aproximadamente 5% da população portuguesa, sendo a maioria oriunda do Brasil (66.700), seguida da Ucrânia (65.800) e de Cabo Verde (64.300), entre outros, tais como Moldávia, Roménia, Guiné-Bissau, Angola, Timor-Leste, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Rússia.
ASPECTOS DEMOGRAFICOS DA CORÉIA SUL
A instabilidade política, social e económica na Coreia do Sul levou muitos sul-coreanos a emigrar para outros países, em particular os Estados Unidos da América, Canadá e o Brasil. A Califórnia tem um número muito alto de coreanos e coreano-americanos: bem mais de um milhão de pessoas.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
ASPECTOS POLÍTICOS DA CORÉIA DO SUL
O atual presidente do país é o ex-executivo da Hyundai Lee Myung-bak. Ele venceu as eleições em dezembro de 2007.
A Coreia do Sul é uma república semi-presidencialista. O chefe de estado da República da Coreia é o presidente, eleito por voto directo popular para um único mandato de cinco anos. Além de ser o mais alto representante da república e o comandante-em-chefe das forças armadas, o presidente também tem consideráveis poderes executivos e nomeia o primeiro-ministro depois de aprovado pelo parlamento, além de também nomear e presidir o Conselho de Estado, ou governo.
O parlamento coreano, unicameral, chama-se Assembleia Nacional, ou Gukhoe (국회). Os seus membros servem em mandatos de quatro anos. A legislatura tem actualmente 299 lugares, dos quais 243 são eleitos por voto regional e os restantes são distribuídos por votos de representação proporcional. O corpo judiciário mais elevado é o Supremo Tribunal, cujos juízes são nomeados pelo presidente com o consentimento do parlamento.
A 12 de Março de 2004, a Assembléia Nacional Sul-coreana votou a destituição de Roh Moo-hyun devido a acusações de fraude eleitoral e incompetência. O voto foi de 193-2, com os partidários de Roh abstendo-se de votar. Os membros do Partido Uri, favorável a Roh, bloquearam o plenário por três dias para evitar o voto, até que foram retirados à força pelos legisladores da oposição e os guardas de segurança. As atribuições do Executivo de Roh foram suspensas até uma decisão final feita pelo Tribunal Constitucional e o primeiro-ministro Goh Kun dirigiu o país como Presidente em exercício.
A tentativa da Assembléia Nacional para destituir Roh encontrou forte resistência. Apesar da popularidade de Roh estar em cerca de 30% devido a agitação social, a alegação de ilegalidades na eleição presidencial de 2002, a criação de um novo partido e freqüentes informações falsas, levaram muitos coreanos a pensarem que a destituição era uma medida muito severa e a popularidade de Roh subiu rapidamente para 50%, após a assembléia ter votado pelo seu impeachment. O resultado da eleição parlamentar de abril de 2004 mostrou o apoio popular a ele, com o Partido Uri ganhando a maioria das cadeiras.
Em 14 de maio de 2004, o Tribunal Constitucional derrubou a decisão de impeachment, devolvendo a Roh a presidência do país, e Roh teve seu prestígio aumentado após esse episódio.
ASPECTOS POLITICOS DE PORTUGAL
A Assembleia da República funciona em Lisboa, no Palácio de São Bento e é eleita para um mandato de quatro anos e neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos. Os círculos correspondem aos 18 distritos de Portugal continental, mais 2 círculos das Regiões autónomas (Açores e Madeira) e por fim, 2 círculos para os portugueses emigrados na Europa e fora da Europa. Compete à Assembleia da República suportar o governo, tendo de aprovar o seu programa e o orçamento de estado e pode derrubá-lo por meio de uma moção de censura. A Assembleia é também o maior orgão legislador, onde são discutidos os projectos de lei. Qualquer revisão à Constituição, tem obrigatoriamente de ser aprovada por dois terços dos deputados. O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa e é convidado nessa forma pelo Presidente da República para formar Governo. O Primeiro-Ministro é quem escolhe os ministros, e em conjunto com estes os Secretários de Estado. As competências do Governo estão divididas não só pelo Primeiro-Ministro mas também pelos diversos ministérios. O Governo pode também apresentar projectos de lei à discussão da Assembleia da República como pode legislar autonomamente, aprovando Decretos-lei no Conselho de Ministros. Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedindo a violação da legalidade democrática e dirimindo os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades
segunda-feira, 18 de maio de 2009
SOLOS PORTUGUESES
o Litossolos ou solos esqueléticos – derivados das rochas consolidadas, de espessura efectiva normalmente inferior a 10 cm; encontram-se normalmente em áreas sujeitas a erosão acelerada ou a erosão geológica recente;
o Regossolos psamíticos – normalmente com grande espessura efectiva, mais ou menos ácidos, constituídos por materiais detríticos arenosos mais ou menos grosseiros, com baixo teor em matéria orgânica;
o Aluviossolos modernos – recebem em geral, periodicamente, adições de sedimentos aluvionares; são solos não hidromórficos, constituídos por depósitos estratificados de aluviões; pH entre 6.5 e 7.5; em muitos casos, a toalha freática encontra-se a menos de 2 metros de profundidade; relevo plano ou quase plano; encontram-se geralmente humedecidos e fortemente influenciados na sua economia de água, vegetação e biologia pela presença dessa toalha freática;
o Aluviossolos antigos – em regra, já não recebem adições de sedimentos aluvionares; constituem em geral terraços fluviais; apresentam quase sempre o lençol freático a maior profundidade que os aluviossolos modernos; relevo plano ou quase;
o Coluviossolos – de origem coluvial, ou seja, por acumulação de depósitos muito variados, por acção da gravidade em vales, depressões ou base de encostas; frequentemente apresentam toalha freática dentro da profundidade normal de observação; relevo plano ou quase;
§ Litólicos: solos pouco evoluídos, formados a partir de rochas não calcárias; pequena espessura efectiva, frequentemente pobres sob o ponto de vista químico; baixo teor em matéria orgânica; expansibilidade baixa ou nula, permeabilidade rápida e capacidade de campo mediana;
§ Calcários: solos pouco evoluídos, formados a partir de rochas calcárias, com percentagem variável de carbonato de cálcio ao longo do perfil e sem as características dos barros;
o Solos calcários pardos – dada a escassa cobertura vegetal e a rápida decomposição da matéria orgânica (baixa pluviosidade associada a alta temperatura), estes solos têm baixo teor de húmus. A água da chuva que cai sobretudo no Inverno, transporta, por dissolução e lavagem, uma certa quantidade de carbonatos que se acumulam no perfil, mas sem este deixar de ser calcário em toda a sua espessura; baixa expansibilidade; permeabilidade de moderada a rápida nos horizontes superficiais e moderada a lenta nos materiais originários muito calcários; capacidade de campo e água disponível elevadas; solo superficial pouco argiloso a argiloso, em geral com estrutura grumosa a granulosa e com pH superior a 6.5; o solo sub-superficial é semelhante, em geral franco-argiloso a argiloso, fazendo a transição para o calcário brando ou marga, ou menos frequentemente, outras rochas calcárias ou rochas diversas misturadas com depósitos calcários;
o Solos calcários vermelhos – muito parecidos com os anteriores, diferindo na cor; textura pesada a mediana, excepto aqueles que derivam de arenitos; teor em matéria orgânica baixo (inferior a 2%); reacção ligeira ou moderadamente alcalina (pH superior a 6.5 chegando a cerca de 8.5); expansibilidade nula ou baixa a moderada; capacidade utilizável mediana a alta; permeabilidade moderada e relevo ondulado, suave a acidentado.
§ Barros – solos evoluídos, de cor escura, argilosos, com presença de superfícies polidas por deslizamento e curta sazão. As máquinas têm que ser poderosas, portanto caras, devido à sua textura pesada, estrutura grosseira e elevadas plasticidade e tenacidade. Os fenómenos de contracção e expansão, de fendilhamento e deslizamento, comuns nestes solos, bem como o seu fácil deslocamento em massa mesmo em declives suaves, torna-os instáveis e levanta alguns problemas graves (é vulgar encontrarem-se inclinadas as sebes, os postes de fios telegráficos e telefónicos e árvores neles colocadas); os pavimentos partem-se e deslocam-se lateralmente; as fundações dos edifícios se não atingem a rocha compacta podem rachar, o mesmo acontecendo a canalizações pouco resistentes;
o Barros pretos - as fendas, que se formam especialmente no Verão, chegam a atingir mais de 25 cm de largura, penetrando algum do solo superficial e água; este humedecimento do subsolo provoca a sua expansibilidade; com material seco por cima e por baixo dessa camada, torna-se mais fácil o deslizamento das faces estruturais entre si, formando-se superfícies polidas; a textura argilosa e a baixa permeabilidade tornam estes barros muito susceptíveis à erosão; nas zonas planas surgem quase sempre problemas de drenagem de difícil solução; grande fertilidade, conseguindo-se produções muito elevadas; abundam entre Ferreira do Alentejo e Serpa, passando por Beja.
o Barros castanho-avermelhados - com características muito semelhantes às dos Barros Pretos, mas mais atenuadas, diferindo principalmente na cor. São mais fáceis de trabalhar e parecem fendilhar menos; podem encontrar-se a sul do rio Tejo, entre Alter do Chão e Monforte, na serra de Beringel (entre Ferreira do Alentejo e Beja), entre Odemira e Amoreiras, nos arredores de Moura, entre Aljustrel e Montes Velhos, em pequenas manchas no Algarve, perto de Portimão e de Vila do Bispo e junto a S. Tiago do Cacém.
§ Argiluviados pouco insaturados: solos evoluídos, que se desenvolvem em climas com características mediterrânicas; têm cores pardacentas ou avermelhadas/avermelhadas nos horizontes A e B;
§ Podzóis: solos evoluídos; textura muito ligeira, predominando as fracções areia grossa e fina; razão C/N elevada; capacidade de troca catiónica e capacidade de campo muito baixas; expansibilidade nula e permeabilidade rápida; horizonte B pardo, arenoso, frequentemente com blocos de surraipa branda ou compacta ou então massa contínua de surraipa; pobres em elementos orgânicos; relevo plano ou quase plano a ondulado-suave; o processo de formação do solo predominante é a podzolização, que resulta da acidificação acentuada do húmus, com formação de grandes quantidades de compostos orgânicos que se deslocam para a parte inferior do perfil, arrastando também óxidos de ferro e alumínio; em climas atlânticos, a elevada pluviosidade, ligada a grande nebulosidade favorecem a podzolização, bem como outros factores ecológicos, tais como vegetação acidificante (principalmente pinheiros) e rocha-mãe (extremamente permeável, siliciosa e pobre em alcalinos e alcalino-terrosos). A maior parte das folhosas não encontram neles condições para viver. Em Portugal, podem ser encontrados na faixa ocidental a sul do rio Tejo e na charneca da margem esquerda desse rio.
§ Halomórficos: apresentam quantidades excessivas de sais solúveis e/ou teor relativamente elevado de sódio de troca no complexo de adsorção;
§ Hidromórficos: solos sujeitos a encharcamento temporário ou permanente que provoca fenómenos marcados de redução em todo ou parte do perfil, com excepção dos solos que ao hidromorfismo se sobreponha outro processo pedogenético de maior importância taxonómica como a podzolização ou salinização. Sempre em terreno plano ou côncavo; textura variável; ligeiramente ácido a moderadamente alcalino; expansibilidade baixa ou nula; capacidade de campo mediana a alta; permeabilidade de moderada a lenta ou mesmo nula nas camadas argilosas e maciças que existem;
§ Solos Orgânicos Hidromórficos: solos com elevado teor de matéria orgânica que se acumulou em condições de permanente ou quase permanente saturação com água.
RELEVO DE PORTUGAL
VEGETAÇÃO DE PORTUGAL
HIDROGRAFIA DE PORTUGAL
Minho
Lima
Rio Cávado
Ave
Tâmega
Douro
Vouga
Mondego
Zêzere
Tejo
Sado
Guadiana
A maioria dos grandes rios portugueses nasce em Espanha e desagua no Oceano Atlântico, com excepção do Ave, Mondego, Vouga, Zêzere e Sado que nascem em Portugal. O rio Tâmega desagua no Douro, e o rio Zêzere desagua no Tejo. Apenas o Douro, Tejo e Guadiana são distinguidos entre os mais conhecidos da Europa.
Os rios, na sua grande maioria, são inaptos para a navegação. Apenas o Douro o Tejo e uma parte final do Guadiana são navegáveis. É inclusive possível fazerem-se cruzeiros no Douro até Espanha.
Com a ajuda das barragens, os rios tornam-se para Portugal uma importante fonte produtora de energia eléctrica.
CLIMA DE PORTUGAL
A neve ocorre regularmente em três distritos ao Norte do país (Guarda, Bragança e Vila Real) e diminui a sua ocorrência em direcção ao sul, até se tornar inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10°C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, podendo nevar de Outubro a Maio nestes locais.