quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS DA CORÉIA DO SUL

História da Coréia do Sul
Os primeiros moradores da península da Coréia, acredita-se que eram tribos migratórias que vinham do centro e norte da Ásia. Estes povos trouxeram consigo um idioma, uma cultura e uma religião animista.
O primeiro reino da Coréia chegou como conseqüência de uma aliança entre as tribos do norte, devido às constantes guerras com os chineses por volta do primeiro século da nossa era. Quatro séculos depois se unificou a metade norte. Na metade sul dominavam, durante o século III os reinos de Pilla e Paekje. Começava o período dos Três reinos que duraria quatro séculos.
China sempre influiu sobre Coréia, sobretudo no referente à religião, com o budismo, e Coréia por sua vez influia sobre o Japão. No século XIX houve uma série de conflitos entre os senhores rivais aparecendo a dinastia Koryo, que também recebeu as ameaças de outros reinos como o dos mongóis, até que esta finalmente, caiu. O neo confucianismo deslocou o budismo, com a dinastia nova de Yi Song-Gye. No fim da Idade Média reinou Sejão, que inventou uma escrita fonética incrementando o alfabeto. A invasão japonesa nos finais do século XVI foi um desastre para Coréia. Nos seguintes anos vieram novas lutas contra os chineses e invasões com os manchúes, como conseqüência Coréia isolou-se durante um século e foi conhecido como o Reino Eremita.
Os japoneses ocuparam a Coréia explorando-a até a Segunda Guerra Mundial. Pouco depois foi ocupada pelos russos no Norte e os norte-americanos no Sul. Colocando a Coréia em um conflito político, que terminou na guerra da Coréia e deixou o país em ruínas.
Em 1953 terminou a guerra. Neste período sucederam numerosos conflitos políticos e governos militares na Coréia do Sul, como o do duríssimo Park, e o corrupto Chun, mais liberal. Assim como o levantamento dos coreanos do sul, que exigiam democracia e eleições justas. Os dois líderes da oposição Kim Dae-Jung e Kim Yong-Sam, disputaram o poder. Os votos dividiram-se e Roh Tae-Woo ganhou as eleições. Em 1988 Chum declarou publicamente o seu arrependimento.
Durante as olimpíadas de Seul em 1988, o ambiente político do país viveu jornadas sem incidentes. A história dirá se o regime de Park tem conseguido mudar o panorama coreano.


Sociedade e cultura
A maioria das crianças coreanas passa seis anos na escola primária, de freqüência obrigatória. Quase todas seguem algum curso secundário e cerca da metade chega a uma carreira de nível superior. Existem na Coréia do Sul mais de oitenta estabelecimentos de ensino superior. Os serviços de saúde multiplicaram-se depois da guerra da Coréia, mas ainda são insuficientes para atender toda a população. Esse problema agravou-se em virtude do êxodo contínuo de médicos para o exterior. As organizações assistenciais dedicam-se sobretudo a veteranos de guerra, idosos e indigentes.
O nível de vida da população melhorou gradualmente desde a década de 1950, e a renda média per capita multiplicou-se por sete entre 1968 e 1979. A expectativa de vida, que em 1950 era de 53 anos, subiu para 66 em 1980. Entretanto, as diferenças entre a população rural e a urbana continuaram grandes.
Na Coréia do Sul convivem duas religiões tradicionais, o budismo e o confucionismo. Restam também vestígios do xamanismo autóctone do país. Dá-se ainda uma curiosa circunstância: as mulheres geralmente optam pelo budismo, enquanto os homens -- mesmo dentro de uma mesma família -- preferem a ética confucionista.
A vida cultural está ligada às raízes chinesas, embora, como sempre ocorreu na história do país, conserve suas características peculiares. O budismo, a filosofia de Confúcio e o xamanismo continuam a ser a base da produção cultural sul-coreana. O Museu Nacional, que tem unidades em diversas cidades do país, possui uma vasta coleção de objetos artísticos de todo o tipo, entre os quais incluem-se pinturas, cerâmicas, manuscritos, estátuas e telas, muitos deles tesouros nacionais.

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